
Parte do processo de autoconhecimento é consciência das limitações e das potencialidades. A pandemia trouxe à tona, justamente, estes aspectos, nos pressionando a olhar urgentemente para nós e para o mundo.
Milhares de pessoas infectadas, vários óbitos, colapso no sistema de saúde, preocupação com a economia, desemprego, pessoas vulneráveis a entrar no grupo de risco…
Tudo isso gera medo, ansiedade, tristeza, frustração, desespero, sentimento de impotência e culpa.
Sim, muitas pessoas têm se sentido culpadas por não conseguir diminuir o sofrimento que está no mundo. Quanto à isso, volto à consciência das limitações, que todos temos, e pergunto:
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O que você pode realmente fazer para ajudar? É atuando? É doando (tempo, dinheiro, alimentos, máscaras, etc.)? É esclarecendo? É ouvindo e acolhendo? É consumindo serviços e produtos? É sendo voluntário?
Existem infinitas formas de ajudar, lembrando que, a prioridade é que você preserve a saúde, sua e a dos outros. Não adianta querer ajudar e contribuir com o aumento do número de infectados.
Caso você acredite que não possa fazer nada, você pode fazer muito ao tomar todos os cuidados para não se infectar e não transmitir o vírus aos demais. Isso é muito neste tempo de pandemia. Isso é ajudar. Parece pouco, mas uma ação dessa impede a morte de muitas pessoas. Você não adoecer é muito.
Não se sinta culpado. Cada um faz o melhor que pode e isso é totalmente individual. Não se trata de competição.
O que você tem feito?
Imagem @liliprata
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